quinta-feira, 10 de julho de 2008
Bobby Fischer
Diz a comunicação social, e lê-se na internet, que Bobby Fischer morreu na passada semana. Com 64 anos. Tantos como os quadrados de um tabuleiro de xadrez. Talvez tenha morrido e, infelizmente, com ele, o encanto do jogo, o encanto do génio, o encanto da guerra fria, o encanto da conspiração, o encanto da magia. Daquela magia que é, mesmo. Vale a pena saber jogar xadrez para se conhecer as partidas de Bobby Fischer. É, infelizmente, um prazer vedado à massa, que, ainda assim, nos anos 70, o seguia com admiração genuína. Fischer era um tipo de aparência normal e quebrava o estereotipo do xadrezista (que, de resto, só cumpre quem não é xadrezista, do tipo... nem sem bem que tipo) e trouxe ao xadrez um prestígio que se quebrou no início dos anos 90, com os computadores a crescer e com o colapso da União Soviética (e posterior abandalhamento do meio elitista do xadrez no Ocidente, com a invasão de hordas de grandes mestres do lado de lá da cortina a jogar por uma garrafa de vinho e um bife mal passado).
Fischer era Fischer e era tudo o que o xadrez agora não é. Goste-se ou não, os homens precisam de grandes homens. E, parvo ou não, apetece-me chorar.
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2 comentários:
Muito bom cara, parabéns! Vou passar por aqui com frequência, é sempre bom ver como anda o mundo do Xadrez! Abraços!
hehehehehehe...Obrigado Grande amigo...
Minha meta agora é melhorar um pouco mais...^^,
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